O engenheiro civil projeta, gerencia e executa obras como casas, prédios, pontes, viadutos, estradas e barragens. Ele acompanha todas as etapas de uma construção ou reforma, analisa as condições do solo e estuda a insolação e a ventilação do local e até a definição dos tipos de fundação e os acabamentos. Especifica as redes de instalações elétricas, hidráulicas e de saneamento do edifício e define o material a ser usado. Chefia as equipes de trabalho, supervisionando prazos, custos, padrões de qualidade e de segurança.
Ele também é o responsável por enquadrar esses projetos dentro das leis específicas de cada município, respeitando por exemplo as metrificações possíveis ou as entraves ambientais que a sua obra poderá ocasionar.
Cabe a ele garantir a estabilidade e a segurança da edificação, calculando os efeitos dos ventos e das mudanças de temperatura na resistência dos materiais usados na construção. Este profissional também pode se dedicar à administração de recursos prediais, gerenciando a infraestrutura e a ocupação de um edifício.
Você pode ingressar na carreira com um curso tecnológico, com duração de três a quatro anos e que pode ser focado em construção de edifícios ou de estradas. Sua grade possui matérias bem semelhantes às do bacharelado, mas oferecem menos profundidade. O salário também varia: o do engenheiro com bacharelado atinge valores altos, pois suas responsabilidades e demandas são maiores.
Fique de Olho
Por ser um curso de muitas ramificações, o engenheiro civil pode se especializar em diferentes áreas. Há faculdades que oferecem mais disciplinas de administração, gestão e tudo que concerne ao ramo empresarial. Já outras que oferecem ênfases em estruturas metálicas, mobilidade e transportes ou foco em ambiental. E, por fim, você pode escolher uma faculdade que seja mais voltada à Engenharia Civil Aeronáutica, sendo o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) o mais importante do país. O importante é estar atento a esses detalhes na hora de escolher onde irá estudar.
O que você pode fazer
Construção urbana: projetar, construir e reformar casas e prédios e grandes instalações, como estádios esportivos, shopping centers e aeroportos.
Estruturas e fundações: projetar e edificar fundações e estruturas de madeira, aço ou concreto, que dão apoio às construções, calculando o material necessário e as dimensões da obra.
Gerência de recursos prediais: manter em ordem a infraestrutura de prédios e estabelecer padrões de qualidade, ocupação e uso do espaço.
Hidráulica e recursos hídricos: projetar, gerenciar e executar obras de barragens, canais, reservatórios, sistemas de irrigação, drenagem ou obras costeiras.
Infraestrutura e transporte: projetar e construir obras como rodovias, ferrovias, viadutos, portos, metrôs, túneis e viadutos.
Saneamento: fazer o projeto e construir obras de saneamento básico, como redes de captação e distribuição de água e estações de tratamento de água e esgotos.
Cálculo estrutural: uma das áreas mais rentáveis da Engenharia Civil é a de cálculo estrutural, em que o profissional se responsabiliza inteiramente por fazer todos os cálculos com base em um projeto – não necessariamente desenvolvido por ele próprio.
Elétrica básica: planejar o circuito elétrico básico de uma obra ainda em projeto, ou até solucionar alguns problemas dessa natureza em obras já existentes, sobretudo os que demandam modificar estruturas concretas.
Pesquisa: o engenheiro civil ainda pode se dedicar a pesquisar novidades na área das estruturas e tecnologias referentes ao seu trabalho. Também pode pesquisar, ao lado de engenheiros químicos, novos materiais que podem ser usados em suas composições. Por fim, ele pode dedicar-se à magistratura, lecionando em faculdades e cursos diversos.
Mercado de Trabalho
A construção civil é tão sensível às oscilações da economia que é usada como indicador de crescimento ou retração de um país. Além disso, há setores que são vitais e que necessitam constantemente do profissional, como a área de saneamento.
Para superar a crise no abastecimento de água nas cidades, obras de grande porte, que demandam profissionais da engenharia civil, precisam ser realizadas. A geração de energia, também fundamental para o país, exige obras civis e, consequentemente, engenheiros com essa formação. Uma parte desses graduados ainda é absorvida pelo mercado financeiro, atuando em bancos, financeiras e administradoras de fundos.
Segundo pesquisa feita pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em parceria com o site Salário.com, a média salarial de um engenheiro civil é de R$ 7.752,86. São Paulo (SP) é onde a maior parte das oportunidades de emprego estão concentradas.
Para desempenhar a função de engenheiro civil, você precisa também se regulamentar no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea).
Curso
Além das disciplinas e das atividades em laboratório clássicas das engenharias, na área das Ciências Exatas, o curso de Engenharia Civil inclui desenho técnico e matérias das áreas de Administração e Economia.
É comum em muitas instituições que os primeiros anos do curso de Engenharia sejam feito com todos os alunos juntos, estudando as matérias básicas, como Cálculo, Resistência de Materiais, Transferência de Calor e até Sociologia.
Nos três anos finais, o aluno cursa disciplinas mais ligadas às áreas da especialização escolhida: estruturas, construção civil, hidráulica e saneamento, transportes ou geotecnia. Mesmo durante essa fase final, algumas engenharias podem ter matérias em comum, o que vai mudar é a forma como são aplicadas em suas respectivas competências, ou também o quanto cada uma será aprofundada.
Para obter o diploma, trabalho de conclusão de curso e estágio são obrigatórios. A nota de corte média em todo o Brasil é a de 713.69 no SISU, segundo o site Quero Bolsa, com base na análise de mais de 120 cursos no Brasil.
Duração média: 5 anos.
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